sexta-feira, 8 de abril de 2011

O Acompanhamento Terapêutico (AT) é uma modalidade usada em meio a reabilitação psicossocial, resgatando vínculos sociais, cidadania e a circulação em espaços físicos e sociais, independente de sua patologia.
Tendo em vista as dificuldades dessas pessoas em se relacionar com a sociedade, e o despreparo da própria família, o AT surge como um fenômeno ligado à criatividade, espontaneidade, improvisação, e ao compartilhar, fazendo uma ponte entre sociedade e família.
"O acompanhante terapêutico ocupa um lugar junto ao paciente que oscila do simples testemunho à parceria em aventuras. É a partir do que já esta na história, no dia-a-dia, no romance familiar que é possível tentar algo que possa mover o que está estagnado (CARVALHO, 2004, p.34)." 
Assim, o AT poderá ocorrer em qualquer ambiente, como na rua, na própria residência, na praça, no bar e outros. Não existe uma atividade padrão para o acompanhar.
 Escutar, prestar atenção na vida do outro, compartilhar a experiência e ajudar a restabelecer pontes com o mundo, são fatores básicos. Usar estratégias que ajude a ganhar consistência numa situação de encontro.
O acompanhante terapêutico (at) utiliza o potencial terapêutico que está no cotidiano do paciente promovendo desenvolvimento, podendo, em determinados momentos, exercer funções que tenham a ver com a maternidade, a paternidade, e também com a amizade (BARRETO, 2000).

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